quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O Poder dos Quietos


Por Susan Cain
Tradução de Ana Carolina Bento Ribeiro

Do The Guardian


Nossas vidas são moldadas tão profundamente pela personalidade quanto pelo gênero ou código genético. E o aspecto mais importante da personalidade --"o norte e o sul do temperamento", como diz um cientista-- é onde cada um se localiza no espectro introversão-extroversão.

Nosso lugar nesse contínuo influencia como escolhemos amigos e colegas, como levamos uma conversa, resolvemos diferenças e demonstramos amor. Afeta a carreira que escolhemos e se seremos ou não bem-sucedidos nela. Governa o quanto temos tendência a nos exercitar, a cometer adultério, a funcionar bem sem dormir, a aprender com nossos erros, a fazer grandes apostas no mercado de ações, a adiar gratificações, a ser bons líderes e a perguntar: "E se?"

Isso se reflete nos caminhos do nosso cérebro, nos neurotransmissores e nos cantos mais remotos do nosso sistema nervoso. Atualmente, introversão e extroversão são dois dos aspectos mais pesquisados na psicologia da personalidade, despertando a curiosidade de centenas de cientistas.

Apesar de descobertas animadoras, esses pesquisadores, auxiliados pela tecnologia mais avançada, fazem parte de uma longa e histórica tradição. Poetas e filósofos têm pensado sobre introvertidos e extrovertidos desde o início dos tempos. Os dois tipos de personalidade aparecem na Bíblia e nos escritos de doutores gregos e romanos, e alguns psicólogos evolucionistas dizem que a história desses comportamentos vai muito além: o reino animal também apresenta "introvertidos" e "extrovertidos", como veremos, de moscas da fruta a peixes e macacos.

Como outros pares complementares --masculinidade e feminilidade, Ocidente e Oriente, liberais e conservadores--, a humanidade seria irreconhecível, e imensamente diminuída, sem os dois estilos de personalidade.

Veja a parceria de Rosa Parks e Martin Luther King Jr.: um formidável orador recusando-se a ceder seu lugar em um ônibus segregado não causaria o mesmo efeito de uma mulher modesta que claramente preferiria manter-se em silêncio, não fosse o que a situação exigia. E Parks não teria o necessário para eletrizar uma multidão se tivesse tentado se levantar e anunciar que tinha um sonho. Mas com a ajuda de Martin Luther King, ela não precisou fazê-lo.

Estilos

No entanto, hoje abrimos espaço para um número notavelmente limitado de estilos de personalidade. Dizem que para sermos bem-sucedidos temos que ser ousados, que para sermos felizes temos que ser sociáveis.

Vemo-nos como uma nação de extrovertidos --o que significa que perdemos de vista quem realmente somos. Dependendo de que estudo você consultar, de um terço a metade dos norte-americanos é introvertido-- em outras palavras, uma em cada duas ou três pessoas que você conhece. (Considerando que os EUA estão entre as nações mais extrovertidas, o número deve ser pelo menos tão alto quanto em outras partes do mundo.) Se você não for um introvertido, certamente está criando, gerenciando, namorando ou casado com um.

Se essas estatísticas o surpreendem, provavelmente é porque muitas pessoas fingem ser extrovertidas. Introvertidos disfarçados passam batido em parquinhos, vestiários de escolas e corredores de empresas. Alguns enganam até a si mesmos, até que algum fato da vida --uma dispensa, a saída dos filhos de casa, uma herança que permite que passem o tempo como quiserem-- os leva a avaliar sua própria natureza.

Você só precisa abordar o tema deste livro com seus amigos e conhecidos para descobrir que mesmo as pessoas mais improváveis consideram-se introvertidas.

Faz sentido que tantos introvertidos escondam-se até de si mesmos. Vivemos em um sistema de valores que chamo de "ideal da extroversão" --a crença onipresente de que o ser ideal é gregário, alfa, sente-se confortável sob a luz dos holofotes. O típico extrovertido prefere a ação à contemplação, a tomada de riscos à cautela, a certeza à dúvida. Ele prefere as decisões rápidas, mesmo correndo o risco de estar errado. Ele trabalha bem em equipes e socializa em grupos.

Gostamos de acreditar que prezamos a individualidade, mas muitas vezes admiramos um determinado tipo de indivíduo --o que fica confortável sendo o centro das atenções. É claro que permitimos que solitários com talento para a tecnologia que criam empresas em garagens tenham a personalidade que quiserem, mas estes são exceções, não a regra, e nossa tolerância estende-se principalmente àqueles que ficaram incrivelmente ricos ou que prometem fazê-lo.

Decepção

Introversão --com suas companheiras sensibilidade, seriedade e timidez-- é, hoje, um traço de personalidade de segunda classe, classificada em algum lugar entre uma decepção e uma patologia. Introvertidos vivendo sob o ideal da extroversão são como mulheres vivendo em um mundo de homens, desprezadas por um traço que define o que são. A extroversão é um estilo de personalidade extremamente atraente, mas a transformamos em um padrão opressivo que a maioria de nós acha que deve seguir.

O ideal da extroversão tem sido bem documentado em vários estudos, apesar dessa pesquisa nunca ter sido agrupada sob um único nome. Pessoas loquazes, por exemplo, são avaliadas como mais espertas, mais bonitas, mais interessantes e mais desejáveis como amigas. A velocidade do discurso conta tanto quanto o volume: colocamos aqueles que falam rápido como mais competentes e simpáticas que aqueles que falam devagar.

A mesma dinâmica aplica-se a grupos, em que pesquisas mostram que os eloquentes são considerados mais inteligentes que os reticentes --apesar de não haver nenhuma correlação entre o dom do falatório e boas ideias. Até a palavra "introvertido" ficou estigmatizada --um estudo informal feito pela psicóloga Laurie Helgoe mostrou que os introvertidos descrevem a própria aparência física com uma linguagem vívida ("olhos verde-azulados", "exótico", "maçãs do rosto salientes"), mas quando se pede para descreverem introvertidos em geral eles delineiam uma imagem insossa e desagradável ("desajeitado", "cores neutras", "problemas de pele").

Mas cometemos um erro grave ao abraçar o ideal da extroversão tão inconsequentemente. Algumas das nossas maiores ideias, a arte, as invenções --desde a teoria da evolução até os girassóis de Van Gogh e os computadores pessoais-- vieram de pessoas quietas e cerebrais que sabiam como se comunicar com seu mundo interior e os tesouros que lá seriam encontrados.

Sem introvertidos, o mundo não teria: a teoria da gravidade; a teoria da relatividade; "O Segundo Advento", de W.B. Yeats; Os "Noturnos" de Chopin; "Em Busca do Tempo Perdido", de Proust; Peter Pan; "1984" e "A Revolução dos Bichos, de George Orwell; "O Gato do Chapéu", do Dr. Seuss; Charlie Brown; "A Lista de Schindler", "E.T." e "Contatos Imediatos de Terceiro Grau", de Steven Spielberg; o Google; Harry Potter.

Estímulos

Como escreveu o jornalista científico Winifred Gallagher: "A glória da disposição que faz com que se pare para considerar estímulos em vez de render-se a eles é sua longa associação com conquistas intelectuais e artísticas. Nem o E=mc² de Einstein nem 'Paraíso Perdido', de John Milton, foram produzidos por festeiros."

Mesmo em ocupações menos óbvias para os introvertidos, como finanças, política e ativismo, alguns dos grandes saltos foram dados por eles. Figuras como Eleanor Roosevelt, Al Gore, Warren Buffett, Gandhi --e Rosa Parks-- conquistaram o que conquistaram não "apesar de", mas por causa de sua introversão.

Mesmo assim, muitas das mais importantes instituições da vida contemporânea são criadas para aqueles que gostam de projetos em grupo e altos níveis de estímulo. Nas turmas infantis, cada vez mais as mesas das salas de aula são arrumadas em forma de concha, a melhor para encorajar o aprendizado em grupo, e pesquisas sugerem que a grande maioria dos professores acha que o aluno ideal é um extrovertido.

As crianças assistem a programas de TV em que os protagonistas não são crianças como qualquer uma, mas estrelas do rock, por exemplo, como Hannah Montana.

Quando adultos, muitos de nós trabalhamos para empresas que insistem em que trabalhemos em grupo, em escritórios sem paredes, para supervisores que valorizam "um bom relacionamento interpessoal" acima de tudo. Para avançarmos em nossas carreiras, espera-se que nos promovamos descaradamente.

Os cientistas cujas pesquisas conseguem financiamento muitas vezes possuem personalidades confiantes, talvez até demais. Os artistas cujos trabalhos adornam as paredes de museus de arte contemporânea posam de forma a impressionar nos vernissages. Os autores que têm seus livros publicados --tidos no passado como uma raça reclusa-- hoje são avaliados pelos editores para assegurar que possam participar de programas de entrevistas. (Você não estaria lendo este livro se eu não tivesse convencido meu editor de que sou suficientemente pseudoextrovertida para promovê-lo.)

Dor

Se você é um introvertido, também sabe que o preconceito contra os quietos pode provocar uma profunda dor psicológica. Quando criança, pode ter ouvido seus pais se desculparem pela sua timidez. ("Por que você não pode ser mais parecido com os meninos Kennedy?", repetiam constantemente os pais de um homem que entrevistei.) Ou na escola você pode ter sido estimulado a "sair da sua concha" --expressão nociva que não valoriza o fato de que alguns animais naturalmente carregam seu abrigo aonde quer que vão, assim como alguns humanos.

"Ainda ouço todos os comentários da minha infância em minha cabeça, dizendo que eu era preguiçoso, burro, lento, chato", escreveu um membro de uma lista de e-mail chamada Refúgio dos Introvertidos. "Quando eu tive idade suficiente para entender que eu simplesmente era introvertido, a suposição de que algo estava inerentemente errado comigo já era parte do meu ser. Queria encontrar esse vestígio de dúvida e tirá-lo de mim."

Agora que você é um adulto, talvez ainda sinta uma ponta de culpa quando recusa um convite para jantar para ler um bom livro. Ou talvez você goste de comer sozinho em restaurantes, podendo passar sem os olhares de pena dos outros clientes. Ou lhe dizem que você "fica muito na sua cabeça", uma frase muitas vezes utilizada contra os quietos e cerebrais.

É claro que há outro nome para pessoas assim: pensadores.

(O livro "O Poder dos Quietos" será lançado em maio pela editora Agir)


Hora de fazer o teste de introversão e extroversão 
Por Jon Ronson

Quando você está numa festa, sente uma ânsia urgente de escapar para algum lugar silencioso, como um cubículo de banheiro, e simplesmente ficar sentado ali? Até ler "O Poder dos Quietos", eu pensava que apenas eu era assim. Eu via outras pessoas nas festas ficando mais e mais animadas à medida que a noite avançava e me perguntava por que eu só tinha vontade de voltar para casa. Atribuía isso à possível insuficiência de ferro em minha alimentação. Mas não sou apenas eu.

"Essa é uma característica compartilhada por introvertidos em todo o mundo. Nós nos sentimos assim porque nossos cérebros são sensíveis à estimulação excessiva. Fiquei genuinamente espantado com essa notícia. Na realidade, li boa parte do livro de Susan Cain sacudindo minha cabeça e pensando "então é por isso que eu sou assim! Porque sou introvertido! Então agora posso recusar convites para festas e não me preocupar. Nunca mais serei obrigado a ir à festa alguma"

Susan Cain é introvertida. Ela escreve que é sempre "em ocasiões particulares que me sinto conectada às alegrias e tristezas do mundo, muitas vezes sob a forma de comunicação com escritores e músicos que nunca vou conhecer pessoalmente". Cain é uma introvertida em um mundo que, argumenta, nutre respeito excessivo e imerecido pelos extrovertidos. Fazemos de extrovertidos nossos chefes e nossos líderes políticos. Tolamente admiramos seus livros de autoajuda, como "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas", Dale Carnegie.

Antes da Revolução Industrial, ela escreve, os livros americanos de autoajuda enalteciam o caráter. Hoje se enaltece a personalidade. Nós, introvertidos, procuramos imitar os extrovertidos, e a tensão de não sermos fiéis a nós mesmos pode nos levar a adoecer física e mentalmente. Um introvertido que Cain conheceu passou uma parte tão grande de sua vida adulta procurando seguir o ideal extrovertido que acabou por contrair uma pneumonia dupla. Isso teria sido evitado se ele tivesse passado tempo recarregando suas baterias em cubículos de banheiro, e assim por diante.

Na Harvard Business School, participar de eventos sociais é "um esporte radical". Os extrovertidos têm mais chances de publicar livros e conseguir mostras de suas obras de arte que seus pares introvertidos. Antes de conseguir um contrato com uma editora para lançar seu livro, Cain teve que persuadir a editora que seria capaz de dominar seu medo de falar em público e promover-se em festivais literários.

Já houve casos nos EUA de pais extrovertidos que enviaram seus filhos introvertidos a psiquiatras para serem tratados. Achamos os extrovertidos ótimos porque são carismáticos, faladores e autoconfiantes, mas a realidade é que são comparativamente narcisistas e pouco reflexivos. Cometemos um erro grave quando estruturamos nossa sociedade em torno do discurso deles.

O pior é o fato de moldarmos nossos locais de trabalho em torno do ideal extrovertido. Gosto das descrições assustadoras que Cain faz de escritórios de plano aberto, em que sessões grupais de "brainstorming"; invadem o espaço do introvertido, como temporais de verão. O pensamento grupal favorece o extrovertido dominante. Aqueles que falam mais alto, possuem a maior confiança social e são mais ágeis fisicamente são os vencedores; os contemplativos e bem informados, mas de fala tranquila, geralmente não conseguem se manifestar. Nas escolas, as salas de aula são cada vez mais projetadas para refletir esse ambiente falho. As crianças ficam agrupadas em núcleos, sentadas frente a frente, e são recompensadas por serem extrovertidas, e não originais.

"Você não pode pedir ajuda à professora a não ser que todo o mundo em seu grupo tenha a mesma dúvida", dizia um cartaz em uma sala de aula em Nova York que Cain visitou. Tudo isso apesar de Gandhi, Rosa Parks, Steve Wozniak, J.K. Rowling e Eleanor Roosevelt se terem descrito como introvertidos, pessoas que dão o melhor de si quando estão a sós.

Terminei de ler "Quiet"; um mês atrás e não consigo tirar o livro de minha cabeça. Sob muitos aspectos, é um livro importante: tão persuasivo, pontual e sincero que deveria provocar mudanças em escolas e escritórios. Além disso, é uma ideia genial escrever um livro que transmita aos introvertidos --uma parte enorme do público leitor-- que somos admiráveis e subvalorizados. Fiquei emocionado ao descobrir que algumas das características de personalidade que me causavam vergonha na realidade indicam que sou ótimo. O livro é um "The Female Eunuch"; para nerds ansiosos. Não me surpreende que tenha subido diretamente para o topo da lista dos mais vendidos do "New York Times".

Cain diz que nós, introvertidos, somos "especialmente empáticos";. Pensamos "de uma maneira complexa incomum". Preferimos discutir "valores e ética"; a bater-papo sobre o tempo. ";Desejamos a paz"; Somos "modestos";. A criança introvertida é "uma orquídea --que murcha facilmente", que tende a sofrer "depressão, ansiedade e timidez, mas que, sob as condições certas, pode crescer forte e magnífica".

Quando chego a essa parte, penso: "Sim, somos como orquídeas!";. Com a atenção necessária de nossos pais, podemos nos tornar "altamente gentis, conscienciosos e bem-sucedidos nas coisas que são importantes para nós". Então me sinto envergonhado por ter sentido prazer em ser comparado a uma orquídea e percebo que ocasionalmente Cain se rende ao tipo de discurso narcisista que critica nos extrovertidos.

Mesmo assim, as sugestões que ela faz de como reequilibrar as coisas e deixar o mundo um pouco mais aberto aos introvertidos são encantadoramente cautelosas. Ela argumenta que a saída é criar escritórios que tenham partes em plano aberto para os extrovertidos e também cantinhos recônditos onde as pessoas mais silenciosas possam ficar em silêncio. Um pouco como os escritórios da Pixar.

Nesse aspecto Cain me faz pensar no igualmente comedido Jonathan Safran Foer, cujas palestras contra o consumo de carne culminam na sugestão de que procuremos consumir uma ou duas refeições vegetarianas por semana. Para mim, esse tipo de bom senso ponderado sempre é preferível ao polemismo radical e exibicionista.

Às vezes, porém, as ideias brilhantes de Cain não são escritas com tanto brilho assim. O livro dela pode ser um pouco entediante; nem sempre temos vontade de ler sem parar. Eu gostaria que ela tivesse passado um pouco mais tempo aventurando-se e menos tempo analisando, filosofando e citando enormes exércitos de psicólogos. Adoro sentir a dor da autora quando ela se aventura fora de sua zona de conforto e vai a convenções de "coaching de vida". Mas essas aventuras desaparecem à medida que o livro avança, e a leitura começa a ficar um pouco cansativa, especialmente nos muitos capítulos que tratam de como ressonâncias magnéticas cerebrais parecem demonstrar a presença de diferenças neurológicas entre extrovertidos e introvertidos.

Não sei porque hoje em dia os livros de psicologia popular parecem sentir a obrigação de citar inúmeros estudos baseados em ressonâncias magnéticas. Como qualquer neurologista lhe dirá, ainda sabemos muito pouco sobre o porquê de certas partes de nossos cérebros se iluminarem sob circunstâncias diversas.

E há um pensamento incômodo maior do qual não consegui me livrar ao longo do livro. Começou durante o prefácio, em que Cain inclui um questionário "você é introvertido?". Ela apresenta uma lista de 20 afirmações. Quanto maior é o número delas para as quais dizemos "é verdade", mais introvertidos somos: "Muitas vezes deixo a secretária eletrônica atender meu telefone. Trabalho melhor quando trabalho sozinho. Não gosto de desempenhar várias tarefas ao mesmo tempo. Riqueza, fama e status são menos importantes para mim que para meus pares." No final do "quiz" ela menciona: "Se você deu aproximadamente o mesmo número de respostas 'verdadeiro' e 'falso', é possível que seja um 'ambivertido' --sim, essa palavra existe."

Faço o teste. Respondo "verdade" a exatamente metade das perguntas. Embora eu seja sob muitos aspectos um introvertido típico (minha necessidade esmagadora de "cantinhos restauradores", como cubículos no banheiro, é assustadora), na realidade sou "ambivertido". Faço o teste com minha mulher. Também ela responde "verdade"; a exatamente metade das perguntas. Somos ambivertidos, os dois. Então faço o teste com meu filho. Não consigo chegar até o fim, porque diante de cada pergunta --"prefiro conversas com uma pessoa a atividades em grupo. Curto a solidão.." -- ele responde: "Às vezes. Depende." Ou seja, ele também é ambivertido.

Nós, da família Ronson, somos 100% ambivertidos. Nós, ambivertidos, não somos mencionados nenhuma outra vez no livro. Mesmo para uma autora como Susan Cain, que é admiravelmente isenta de medo de tratar de áreas cinzentas, nós, ambivertidos, somos cinzentos demais. A tese dela --baseada na premissa de que quase todo o mundo pode ser encaixado em uma de duas categorias-- pode cair por terra se for descoberto que muitos de nós somos essencialmente ambivertidos. Desconfio que existam muitos ambivertidos aí fora.

Jon Ronson é autor de "The Psychopath Test" (Picador).

Um comentário:

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